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Crenças limitantes e síndrome de impostor pela visão de Marina Corso

Síntese do episódio “Crenças limitantes e síndrome de impostor pela visão de Marina Corso” para o Arte Academia Podcast

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Crenças limitantes e síndrome de impostor pela visão de Marina Corso

No mundo da psicologia, desvendar as complexidades da mente humana é uma tarefa que exige delicadeza, compreensão e um olhar atento para as crenças e percepções que moldam nossa jornada. Neste episódio especial do podcast, tivemos o privilégio de conversar com Marina Corso, psicóloga clínica há 15 anos, cuja expertise nos permite adentrar nos recantos das crenças limitantes e da tão discutida síndrome do impostor. Essa conversa reveladora nos mostra como as crenças que abraçamos desde a infância podem influenciar nossa trajetória e, mais importante ainda, como podemos desvendar e transformar essas crenças para conquistar um desenvolvimento pessoal e profissional pleno.

A Jornada da Psicologia Sistêmica

Marina Corso se destaca por sua sólida formação na PUC do Rio, que alicerça sua abordagem terapêutica sistêmica. Sua visão abrangente engloba não apenas o indivíduo, mas também seu contexto cultural e familiar. Esse olhar holístico é essencial para compreendermos as crenças que moldam nossos pensamentos e comportamentos desde a infância. As crenças, como Marina explora, são intrincadamente construídas por nossos cuidadores, educadores e influências externas, criando as lentes através das quais percebemos a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor.

Crenças Limitantes: O Que São e Como Surgem?

Nossas crenças, conforme Marina desvenda, muitas vezes nascem de elogios, críticas e narrativas que absorvemos quando crianças. Essas mensagens, embora possam ter funcionado em determinado contexto, podem se transformar em crenças limitantes, restringindo nosso crescimento e autoexpressão. Marina nos lembra que essas crenças muitas vezes se arraigam profundamente, resultando em desafios emocionais e profissionais à medida que avançamos na vida.

O Impacto das Crenças Limitantes em Nossa Vida Profissional

Em um mundo onde nossas conquistas profissionais muitas vezes refletem nossa autoestima e valor próprio, crenças limitantes podem se tornar verdadeiros obstáculos. Elas podem afetar nossa confiança, nossa capacidade de tomar decisões e até mesmo a maneira como nos relacionamos com colegas e superiores. Marina destaca como essas crenças negativas podem minar nossa realização profissional e nos prender na famosa “síndrome do impostor”, nos fazendo duvidar de nossas conquistas e nos sentir como fraudes.

Mudança de Paradigma: Como Romper com Crenças Limitantes

Embora pareça desafiador, Marina nos assegura que a mudança é possível. O cerne do trabalho psicoterapêutico reside na identificação dessas crenças limitantes e na exploração de como elas nos impactam. Ao dar espaço para a autocompaixão e o autoentendimento, podemos começar a desmantelar essas crenças disfuncionais e substituí-las por narrativas mais saudáveis e capacitadoras.

O Papel das Evidências e da Autocompaixão

Marina ressalta que a crença por si só não é suficiente. Assim como o escritor mencionado no podcast, é importante buscar evidências concretas que apoiem nossas crenças positivas. Isso nos ajuda a ancorar nossa jornada em uma base sólida de realidade, afastando-se das armadilhas do pensamento negativo. No entanto, também é crucial abraçar a autocompaixão ao longo do processo. Reconhecer que, em algum momento, essas crenças limitantes tiveram um propósito nos permite abraçar a transformação com gentileza e paciência.

A Fronteira entre Artista e Autocrítica

Marina Corso observa que muitas pessoas que se dedicam à arte enfrentam uma barreira única: a resistência em se considerar artistas genuínos ou em abraçar plenamente sua expressão artística. Muitas vezes, isso resulta de crenças internalizadas de que suas criações não estão à altura ou de que não são dignas de reconhecimento. Essa relação complicada com a identidade artística pode ser profundamente influenciada por fatores culturais, sociais e familiares.

Crenças Limitantes e Cultura

Marina identifica dois principais pilares que alimentam as crenças limitantes em relação à arte. Em primeiro lugar, há um preconceito subjacente que ainda permeia a sociedade, onde a profissão artística não é amplamente valorizada como uma escolha de carreira legítima. Isso pode levar a uma falta de apoio e validação por parte da família, amigos e comunidade. Em segundo lugar, a influência familiar desempenha um papel significativo. Alguns indivíduos podem receber mensagens que subestimam o valor da arte como uma carreira, gerando dúvidas sobre suas próprias habilidades e potencial.

Síndrome do Impostor: Um Fardo Silencioso

A síndrome do impostor, como Marina destaca, é um fenômeno cada vez mais reconhecido, onde indivíduos altamente capazes têm dificuldade em reconhecer suas conquistas e se sentem como “impostores” em seu próprio campo. A autocrítica constante e a sensação de que, a qualquer momento, suas realizações serão desmascaradas como fraudes podem levar a um ciclo de insegurança e ansiedade. Isso é especialmente comum entre os artistas, onde o autojulgamento severo pode minar a confiança e a autenticidade.

A Jornada para a Transformação

Marina nos orienta sobre a importância de olhar para dentro em busca de validação e valorização. Ao invés de buscar constantemente a aprovação externa, ela nos incentiva a reconhecer nossa própria singularidade e a abraçar nossas imperfeições como parte inerente de nossa humanidade. Ao adotar uma perspectiva de autocompaixão e autoaceitação, podemos começar a reverter as crenças limitantes e a síndrome do impostor.

Rompendo as Cadeias das Crenças Limitantes

O processo de desmantelar crenças limitantes e superar a síndrome do impostor exige autoconsciência e autotransformação. Marina sugere que devemos aprender a respeitar nossos próprios limites e a nos libertar da constante busca por perfeição. Ao criar um ambiente de autenticidade e aceitação, podemos desafiar as crenças que nos têm impedido de alcançar nosso potencial máximo.

O Caminho em Direção à Autovalorização

No encerramento da nossa conversa, Marina nos lembra de que a jornada para se libertar das crenças limitantes é um trabalho interno contínuo. Através da reflexão, autocompaixão e busca por suporte terapêutico, podemos começar a enxergar nosso próprio valor e a abraçar nossa identidade artística com confiança renovada. A verdadeira transformação começa quando reconhecemos que somos mais do que nossos medos e dúvidas, e que merecemos celebrar nosso próprio talento e realizações.

Crenças Limitantes: Um Obstáculo à Expressão Artística

Marina Corso nos convida a examinar as barreiras que muitos artistas enfrentam ao expressar plenamente sua identidade artística. Ela aponta para a resistência que alguns indivíduos experimentam ao se aceitarem como artistas genuínos, muitas vezes devido a crenças internalizadas de inadequação. Essas crenças, frequentemente enraizadas em preconceitos culturais e influências familiares, podem sufocar a expressão criativa e minar a autoconfiança.

A Síndrome do Impostor: Quando o Sucesso Gera Dúvidas

Marina também lança luz sobre a síndrome do impostor, um fenômeno que afeta até mesmo os mais talentosos e bem-sucedidos indivíduos. Ela destaca como essa síndrome pode minar a autoestima, levando as pessoas a questionar suas próprias conquistas e se sentirem como “impostores” em seus próprios campos. A autocrítica constante e o medo de serem desmascarados podem prejudicar a confiança, apesar de realizações tangíveis.

Redes Sociais: Um Equilíbrio Delicado

Além de explorar as complexidades das crenças limitantes e da síndrome do impostor, Marina Corso também oferece insights valiosos sobre o impacto das redes sociais em nossa saúde mental. Ela enfatiza a importância de uma abordagem consciente e equilibrada ao uso das redes sociais, levando em consideração nossas motivações e necessidades. Marina sugere estratégias para evitar o vício e garantir que as redes sociais não roubem nosso tempo e presença no momento presente.

Dicas para um Uso Saudável das Redes Sociais

Marina compartilha algumas dicas práticas para um uso saudável das redes sociais. Ela enfatiza a importância de autoavaliação constante, questionando nossos motivos ao acessar essas plataformas. Ela nos encoraja a ouvir nossas sensações internas, avaliar se nosso tempo online está nos beneficiando ou prejudicando, e fazer escolhas conscientes. Marina também destaca a capacidade de ajustar nossas configurações para criar um ambiente online mais saudável.

Conexões Off-line: Um Antídoto para o Excesso Digital

Além disso, Marina nos lembra da importância de fortalecer nossas conexões fora do mundo digital. Ela sugere que investir em relacionamentos off-line pode ajudar a equilibrar nosso uso das redes sociais e promover uma conexão genuína com aqueles ao nosso redor. Ao estabelecer prioridades claras e manter um equilíbrio entre as interações on-line e off-line, podemos garantir um uso mais saudável das redes sociais.

Conclusão: Em Busca da Autenticidade e do Equilíbrio

À medida que encerramos nossa exploração das crenças limitantes, síndrome do impostor e o impacto das redes sociais, emerge um tema central: a busca pela autenticidade e equilíbrio. Marina Corso nos convida a refletir sobre nossas próprias crenças e comportamentos, desafiando-nos a abraçar nossas singularidades e a buscar uma conexão mais profunda com nós mesmos e com os outros. Ao adotar uma abordagem consciente em relação às nossas crenças e ao nosso uso das redes sociais, podemos desbloquear nosso potencial máximo e viver de maneira mais autêntica e satisfatória.

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